Olá republicanos de todo o Brasil.
A situação econômica e política do país chegou a um nível alarmante. Os sucessivos escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava Jato trataram de piorar aquilo que já era ruim. É nesse ambiente pantanoso e hostil que milhões de brasileiros estão caminhando.
Mas chegou a hora de o governo da presidente Dilma Rousseff dar uma resposta efetiva à sociedade. O chamado “ajuste fiscal”, que nada mais é do que aumento de impostos e alguns cortes de despesas, bateu à porta dos brasileiros e esse peso já pode ser sentido no cotidiano. É momento da contrapartida do governo.
O PRB defende a redução do número de ministérios, cortando na própria carne, e a diminuição do custo da máquina pública. Trocando em miúdos, o governo precisa fazer sua parte e economizar de verdade. Qualquer cidadão minimamente atento sabe que 39 ministérios são demais.
Sabemos que a política de coalizão requer negociação de espaços com os partidos aliados em busca da governabilidade. Afinal, ninguém jamais governará sozinho numa democracia. Cada partido tem em seus quadros pessoas capazes de contribuir com o país.
O Brasil, contudo, está acima dessas disputas comezinhas e deve ser tratado com mais respeito. Essa reformulação é talvez a única saída imediata capaz de iniciar uma guinada não apenas na melhora da aprovação do governo Dilma, que interessa somente a ela e seu partido, o PT, mas na retomada da confiança da nação no seu próprio país.
O segundo passo, e acredito deve ser dado concomitante à reforma ministerial, é o governo vir a público com bastante humildade, sem truques de marketing, dizer ao povo brasileiro que errou. E explicar quando, onde e como errou. A arrogância só tende a piorar as coisas.
Há alguns meses venho alertando em entrevistas na imprensa e artigos no meu site que a presidente Dilma se “encastelou” e tem dado ouvidos somente a meia-dúzia de “palacianos”. O próprio ex-presidente Lula já reclamou publicamente que ela precisa estar mais perto da ponta, onde as coisas acontecem.
Como já disse inúmeras vezes, o PRB não joga no time do “quanto pior, melhor”. Entendemos que, como um partido sério e ético, devemos fazer sempre nosso melhor naquilo que nos couber. Não temos o menor interesse em usar assuntos de Estado para disputas partidárias.
Com o Brasil na atual situação, absolutamente ninguém ganha. Nem o governo, nem a oposição, muito menos o povo. Portanto, é preciso uma dose cavalar de responsabilidade para tirar o país desse lodo. Cada um deve assumir seu papel nesse processo.
Essa eterna disputa entre “vermelhos” e “azuis”, o famoso “nós” e “eles”, precisa ser deixada de lado para que, juntos, façamos o Brasil avançar. O egoísmo tem de dar lugar ao altruísmo. O medo tem de ceder espaço para a esperança. Dessa vez muito além do marketing eleitoral.
O PRB quer e pode contribuir para o bem do Brasil. Boa semana a todos.
Marcos Pereira – advogado e presidente nacional do PRB